Mesmo com a experiência de ter trabalhado com o pai em outro restaurante da família, Camila Cerroti Buschinelli, ao assumir o comando do próprio negócio há dois anos, não quis abrir mão do treinamento, sobretudo para que a equipe incorporasse boas práticas ao dia a dia da empresa. “Eu sempre falo as mesmas coisas, mas é comum que os funcionários ofereçam resistência ao ensinamento e não levem muito à sério porque acham que é apenas excesso de zelo da minha parte. Por isso, achei importante que eles ouvissem as recomendações de técnicos especializados”.
Aprimorar os padrões de procedimento foi o que motivou a empresária, que comanda o restaurante Mamma Felice, em Visconde de Mauá, região serrana do Rio de Janeiro, a aderir ao treinamento oferecido pelo Sebrae no Rio de Janeiro.
Pelo programa Sebraetec – Serviços em Inovação e Tecnologia, ela e os funcionários participaram no primeiro semestre do Programa de Alimento Seguro (PAS), capacitação para o aprimoramento dos processos de fabricação e manipulação de alimentos. Para a sensibilização dos empresários, o Sebrae atua em parceria com a Associação Turística e Comercial da região de Visconde de Mauá (Mauatur).
O treinamento reforça, entre outros pontos, a importância do uso de uniforme no trabalho, com ênfase para a touca; luvas para manipular os ingredientes; recipientes adequados para cada tipo de alimento; limpeza frequente do local de trabalho e até como lavar corretamente as mãos.
A empresária contabiliza a incorporação das boas práticas que resultaram na redução do desperdício e na adoção de uma rotina de trabalho mais efetiva. Para Camila, os processos adequados começam na cozinha e se refletem na mesa do cliente. “Na baixa estação, o Mamma Felice tem 30 lugares, mas na alta o número de atendimentos dobra. Um treinamento eficiente é importante para manter o padrão de excelência”.
Animada com os resultados, a empresária e sua equipe participam do programa de eficiência energética, em agosto, outra área de atuação do Sebraetec. A iniciativa permitirá identificar os pontos de fuga de energia elétrica, realizar análise tarifária e até rever a disposição de equipamentos como geladeira e freezer, o que pode diminuir a conta de luz.
“Gasto cerca de R$ 450/mês e espero uma redução de até R$ 100. Parece pouco, mas ao longo do tempo, isso representa uma economia substancial. Desde que abri meu negócio, participo de cursos do Sebrae como formação de preços e gestão. Aprendi muito e, por isso, sempre brinco dizendo que sou fã número um da instituição. Mas acredito mesmo que para um negócio dar certo, a capacitação tem que ser contínua”, enfatiza.
Serviço:
Agência Sebrae de Notícias - Central de Relacionamento Sebrae: 0800 570 0800
Via Agência Sebrae
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